Designação:
Município de Viana do Alentejo
Tipo imóvel:
Unidade Administrativa\Município
Nº imóvel:
PAGUS.PT.IMO.000004
Cronologia:

; 1258-08-07; O Bispo D. Martinho, o deão e o Cabido de Évora concedem foral á vila de Alcáçovas. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 6.); Concessão de Foral a Alcáçovas pelo Bispo de Évora, D. Martinho.;

; 1258; Entre 1258 e 1308 O Orago da freguesia altera-se de ?Santa Maria? para ?São Salvador?. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1ª ed., [s.l.] 2012, p. 37.); Orago a ?São Salvador.?;

; 1258; Entre 1258 e 1271 Alcáçovas viu o seu nome simplificado de ?Santa Maria de Alcáçovas? para ?Alcáçovas?. [MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 37.]; Alcáçovas ?Simplificação do nome.;

; 1269-06-10; Foi atribuído a primeira carta de foral, segundo o modelo de Santarém, a Aguiar pelo cavaleiro Estevão Rodrigues. (FARRICA, Fátima, Os Forais Manuelino de Aguiar e de Viana do Alentejo, 1.ª ed., Caleidoscópio, Janeiro de 2017, p. 15).; Concessão de Foral a Aguiar.;

; 1271-12-03; O rei D. Afonso III, retira Alcáçovas ao bispado de Évora, e incorporou-a nos bens da Coroa. Concede-lhe um ?Aforamento? e eleva Alcáçovas á categoria de Vila. Sentença proferida em Lisboa. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 36).; D. Afonso III concede a elevação de Alcáçovas a ?Vila?.;

; 1283-02-28; O rei D. Dinis encontrava-se em Évora, mandou passar uma Carta Aberta, fazendo saber que aforava o Reguengo de Alcáçovas. Ainda referiu para que não danificassem o sobral. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 39).; Aforamento do Reguengo de Alcáçovas.;

; 1295-01-01; O rei D. Dinis esteve em Alcáçovas, numa breve estadia, na Solenidade da Circuncisão do Senhor. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 41).; Rei D. Dinis esteve em Alcáçovas.;

; 1295-02-15; O Alcaide e juízes do Concelho de Évora enviam cópias dos seus costumes ao Alcaide e juízes do concelho de Alcáçovas, a mando do Rei D. Dinis. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, pp. 41-42).; Envio dos Costumes de Évora a Alcáçovas.;

; Antes 1319; Terá sido fundada, antes de 1319 por Fernão Martins, D. Maior e seus filhos. (FARRICA, Fátima, No Tempo e no Espaço, 1.ª ed, Novembro 2015, pp. 17, 149.); Fundação da Albergaria de Santa Maria em Viana do Alentejo.; Medieval;

; 1319; Redação do compromisso da confraria dos Homens Bons Ovelheiros. (FARRICA, Fátima, No Tempo e no Espaço, 1.ª ed., Novembro 2015, p. 149).; Confraria dos Homens Bons Ovelheiros em Viana do Alentejo.;

; 1358-07-07; O rei D. Pedro I doa Aguiar ao nobre e cavaleiro Fernão Gonçalves Cogominho. (FARRICA, Fátima, Os Forais Manuelino de Aguiar e de Viana do Alentejo, 1.ª ed., Caleidoscópio, Janeiro de 2017, p. 16).; Doação de Aguiar a Fernão Gonçalves Cogominho.;

; 1366-01-08; Aguiar ficou na posse de João Fernandes Cogominho. Foi dada a mesma autorização régia que seu pai, Fernão Gonçalves Cogominho. (FARRICA, Fátima, Os Forais Manuelinos de Aguiar e de Viana do Alentejo, 1. ªed., Caleidoscópio, Janeiro 2017, p. 17).; Doação de Aguiar a João Fernandes Cogominho.;

; Século XIV; Durante o século XIV, Alcáçovas foi dada em dote á infanta D. Maria (filha mais velha do rei D. Pedro I e da rainha D. Constança). A infanta recebeu esta vila em dote por ocasião do seu casamento com o infante D. Fernando de Aragão. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 44).; A vila de Alcáçovas recebe a condição de ?dote".;

; 1384-04-26; Confirmada a mercê da vila de Alcáçovas, por D. João, Mestre de Avis como favorecimento de favores e selagem de fidelidades. O concelho e os homens ? bons de Alcáçovas tinham que pagar a Fernão Gonçalves de Sousa (escudeiro fidalgo feito cavaleiro por D. Fernando) as rendas e os direitos de lugar. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 45).; Confirmada a mercê da vila de Alcáçovas, por D. João, Mestre de Avis a Fernão Gonçalves de Sousa.;

; 1384/08; Mestre de Avis concede a Afonso Pires a tença de todo o pão que a coroa haveria de receber em Alcáçovas e seu termo. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 45).; Mestre de Avis concede a Afonso Pires a tença de todo o pão em Alcáçovas.;

; 1384/09; Afonso Pires recebe uma carta do Mestre de Avis, para este tomar posse da vila de Alcáçovas como fruto da recompensa do seu trabalho. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, pp. 46-47).; Afonso Pires recebe uma carta do Mestre de Avis para este tomar posse da vila de Alcáçovas.;

; 1387-07; O rei D. João I concede a vila de Alcáçovas a Antão Vasques. Contudo, pensa-se que este nunca a possuiu. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, pp. 46).; O rei D. João I concede a vila de Alcáçovas a Antão Vasques.;

; 1392-12-11; Por documento o rei D. João I reconhece o bispo de Coimbra ? D. Martinho Pires da Charneca como único e legítimo herdeiro (de seu irmão Afonso Pires) e declara-o como legítimo senhor da vila de Alcáçovas. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 46).; O rei D. João I reconhece D. Martinho Pires da Charneca como legítimo senhor da vila de Alcáçovas.;

; 1407; No ano de 1407 nasceu em Castela o 1º Senhor das Alcáçovas, D. Fernando Henriques. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 36).; (a rever); Nasceu o 1º Senhor das Alcáçovas - D. Fernando Henriques.;

; 1421; Em 1421 era "senhor" de Aguiar Beatriz Fernandes "Cogominha", filha de João Fernandes Cogominho e que foi mulher de Paio Rodrigues Marinho. Neste ano Beatriz Fernandes consentiu a confirmação régia do foral de 1269, pretendida pelos homens - bons de Aguiar. FARRICA, Fátima, Os Forais Manuelinos de Aguiar e de Viana do Alentejo - 500 Anos, 1.ª ed., Caleidoscópio, Janeiro de 2017, p. 17.; Beatriz Fernandes "Cogominha" "Senhor" de Aguiar.;

; 1430/32; D. Fernando Henriques, 1º Senhor de Alcáçovas, casa-se com D. Branca de Mello, Senhora de Barbacena, bisneta paterna do rei D. Henrique II de Castela e materna das casas de Mello. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 36.); (a rever); D. Fernando Henriques, 1º Senhor de Alcáçovas casa-se com D. Branca de Mello.;

; 1433-03-14; O rei D. João I doou a vila de Alcáçovas com os seus reguengos e direitos a D. Álvaro Pires de Castro. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, pp. 46.); O rei D. João I doa a vila de Alcáçovas a D. Álvaro Pires.;

; 1439; No ano de 1439 nasceu em Alcáçovas, D. Henrique Henriques. Filho de D. Fernando Henriques e da sua primeira esposa, D. Leonor Sacramento. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 40.); (a rever); Nasceu o 2º Senhor das Alcáçovas - D. Henrique Henriques.;

; 1439-08-24; D. Afonso V passou a Carta de Mercê concedendo a doação do Reguengo das Alcáçovas e as jurisdições e direitos de reais d? Alcalá (freguesia de S. Braz do Regedor) a D. Fernando Henriques, 1º Senhor de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 37).; (a rever); Doação do Senhorio de Alcáçovas ao 1º Senhor de Alcáçovas.;

; 1447; Celebra-se na vila de Alcáçovas o casamento da Infanta D. Isabel (filha do Infante D. João, neta do Rei D. João I e prima do Rei D. Afonso V) com o Rei D. João II de Castela. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1ª ed., [s.l.] 2012, pp. 49).; Celebração do Casamento da Infanta D. Isabel com o Rei D. João II de Castela.;

; 1452; Faleceu em Alcáçovas o 1.º Senhor de Alcáçovas. Está sepultado na capela do Espírito Santo da Igreja do Salvador. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 40).; (a rever); Faleceu o 1º Senhor de Alcáçovas - D. Fernando Henriques.;

; 1453-01-01; O Rei D. Afonso V fez Mercê a D. Branca (2ª esposa de D. Fernando Henriques, 1º Senhor de Alcáçovas) do Reguengo das Alcáçovas, com todas as suas rendas e pertences. Cumprindo assim ordens de seu pai, já falecido, D. Duarte. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 37).; (a rever); O Rei D. Afonso V doou em Mercê a D. Branca do Reguengo das Alcáçovas.;

; 1457; Celebra-se na vila de Alcáçovas o casamento da Infanta D. Beatriz (irmã de D. Isabel) com o seu primo, o Infante D. Fernando. Duque de Beja e Viseu, por sua vez, Filho do Rei D. Duarte e irmão de Afonso V. Deste matrimónio nasceu D. Manuel I, que viria a ser Rei de Portugal. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 49).; Celebração do Casamento da Infanta D. Beatriz com o Infante D. Fernando em Alcáçovas.;

; 1458; D. Henrique Henriques, assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 40).; (a rever); D. Henrique Henriques, 2º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1459-04-08; O Rei D. Afonso V doa o Senhorio de Alcáçovas, a D. João, segundo filho do segundo duque de Bragança. Futuro Marquês de Montemor-o-Novo. Será Senhor desta vila até 1483. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 48).; Doação do Senhorio de Alcáçovas a D. João, da Casa de Bragança.;

; 1462; Doação da Herdade de Nossa Senhora, hoje em dia Quinta de Santa Maria (mais conhecida como Quinta do Duque) por Afonso Eanes do Crato à Albergaria de Santa Maria em Viana do Alentejo. [FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 48; 149.]; Doação da Herdade de Nossa Senhora por Afonso Eanes do Crato à Albergaria de Santa Maria de Viana do;

; 1464; Doação da Herdade de Nossa Senhora à Albergaria de Santa Maria é confirmada pelo rei D. Afonso V. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 49; 149).; D. Afonso V confirma a doação da Herdade de Nossa Senhora à Albergaria de Santa Maria de Viana do;

; 1479-09-04; É assinado na vila de Alcáçovas, o Tratado de Paz das Alcáçovas entre os reinos de Portugal e Castela. Castela reconhece a hegemonia portuguesa no Oceano e Portugal reconhece a soberania de Castela sobre as Canárias e a aceitar a conquista do reino de Granada. A retificação do Tratado ocorreu em Toledo a 6 de Março de 1480. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, pp. 48).; Assinatura do Tratado de Alcáçovas.;

; 1480; No ano de 1480 nasceu em Alcáçovas, D. Fernando Henriques. Filho de D. Henrique Henriques e da sua 1ª esposa, D. Filipa de Noronha. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 45).; (a rever); Nasceu o 3º Senhor das Alcáçovas ? D. Fernando Henriques.;

; 1481/1482; O Rei D. João II, devido à peste, ordena que as Cortes sejam transferidas da cidade de Évora para Viana do Alentejo. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1.ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, p. 150).; O Rei D. João II manda transferir Cortes para Viana do Alentejo.;

; 1483; Terá nascido em Viana em 1483. Foi a fundadora do mosteiro do Bom Jesus. Era filha de nobres vianenses Diogo Vaz Rodovalho e de D. Maria Esteves Cansado. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, p. 150.); Data atribuida ao nacimento de Dona Brites Dias Rodovalho.;

; 1495-09-29; O rei D. João II anuncia, em Alcáçovas através do seu testamento, o seu sucessor D. Manuel I, duque de Beja. (FONSECA, Luís Adão da, D. João II, 1.ª ed., Círculo de Leitores, 2005, p. 173).; O rei D. João II anuncia o seu Sucessor D. Manuel I.;

; 1499; No ano de 1499 nasceu em Alcáçovas, D. Henrique Henriques. Filho de D. Fernando Henriques e da sua 1ª esposa, D. Izabel de Mello. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 58).; (a rever); Nasceu o 4º Senhor das Alcáçovas ? D. Henrique Henriques.;

; 1499; Dona Brites Rodovalho, sai de casa de seus pais, e recolhe-se num beatério nas imediações do Poço Novo. Espaço que mais viria a ser o convento de São Francisco. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1.ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, p. 151).; Dona Brites Rodovalho recolhe-se num beatério em Viana do Alentejo.;

; 1505; Faleceu em Alcáçovas o 2.º Senhor de Alcáçovas. Está sepultado na capela do Espírito Santo da Igreja do Salvador. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 40).; (a rever); Faleceu o 2º Senhor de Alcáçovas - D. Henrique Henriques.;

; 1505; D. Fernando Henriques, 3º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 45).; (a rever); D. Fernando Henriques assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1512-09-10; D. Manuel I concede á vila de Alcáçovas o Foral Novo. (MARQUES, Maria Alegria, A vila de Alcáçovas. Memória dos seus Forais, 1.ª ed., [s.l.] 2012, p. 109).; D. Manuel I outorga a Alcáçovas o Foral Novo.;

; 1516; A Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo terá sido fundada no ano de 1516, ou eventualmente, antes dessa data. Contudo a instituição só foi confirmada por alvará régio, de D. João III, a 15 de Dezembro de 1525. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1.ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 47, 152).; Fundação da Santa Casa da Misericórdia em Viana do Alentejo.;

; 1516-11-20; O Rei D. Manuel I, outorgou o foral de Leitura Nova á vila de Aguiar. (FARRICA, Fátima, Os Forais Manuelino de Aguiar e de Viana do Alentejo, 1.ª ed., Caleidoscópio, Janeiro de 2017, p. 15).; Concessão de Foral de Leitura Nova a Aguiar.;

; 1521-11-12; Os pais de D. Brites Dias Rodovalho elaboram uma escritura de dote no qual lhe concedem a sua legítima. A beata D. Brites muda-se para umas casas sitas na Rua do Poço Novo. Manda aí construir um oratório com a intenção de construir um mosteiro de freiras. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1.ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 63, 152).; Construção de oratório e intenção de construir um mosteiro de freiras em Viana do Alentejo.;

; 1528; Tudo indica que terá sido no ano de 1528 que foi fundado o beatério em Viana do Alentejo, pelos pais de D. Brites Rodovalho (Manuel Fernandes Rodovalho e D. Isabel Cardoso), que posteriormente dará origem ao convento de São Francisco. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1.ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, p. 152).; Fundação do Beatério em Viana do Alentejo.;

; 1528; D. Henrique Henriques, 4º Senhor de Alcáçovas, casa-se pela 1ª vez, com D. Branca de Vilhena (dama da Rainha D. Catarina, mulher do Rei D. João III). (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 58).; (a rever); D. Henrique Henriques, 4º Senhor de Alcáçovas, casa-se pela 1ª vez.;

; 1534; Decorreu no ano de 1534 a redação do Tombo dos bens do hospital de Nossa Senhora da Graça. [FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, p. 152.]; Redação do Tombo dos bens do hospital de Nossa Senhora da Graça.;

; 1535-02-24; Dona Brites tinha o propósito de ter uma vida em comunidade integrada na Ordem de São Jerónimo. Deslocou-se ao Mosteiro Santa Maria de Belém (conhecido por Mosteiro dos Jerónimos), para então pedir a aceitação na irmandade da Ordem. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1.ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 64, 121).; Dona Brites Rodovalho obtém a ?conservatória no temporal e espiritual? para o Mosteiro do Bom Jesus.;

; 1548; Para a fundação do mosteiro e congregação das freiras, D. Brites doou, o assento de casas, na rua do Poço Novo. Essas casas continham um oratório com a invocação a Jesus. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1.ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 68, 153).; Doação de Bens para a instituição de um Mosteiro dedicado a Jesus em Viana do Alentejo.;

; 1550; No ano de 1550 nasceu em Alcáçovas, D. João Henriques. Filho de D. Henrique Henriques e da sua 1ª esposa, D. Branca de Vilhena. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 60).; (a rever); Nasceu o 5º Senhor das Alcáçovas ? D. João Henriques.;

; 1550; Alvará do Cardeal infante D. Henrique, arcebispo de Évora, de licença para que D. Bites Dias Rodovalho possa levantar altar no oratório que tinha dedicado a Jesus, para que nele se celebrasse o culto divino e para que pudesse ter campanário com sino. [FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 70; 153.]; Alvará do Cardeal infante D. Henrique de licença para levantar altar no oratório.;

; 1553-07-15; D. Brites Dias Rodovalho e as primeiras professas do mosteiro de Jesus fazem a segunda escritura de fundação dos seues bens para a instituição de um mosteiro dedicado a Jesus. O cardeal Infante D. Henrique aceita as religiosas de Jesus debaixo da sua autoridade e manda ao frei Luís de Baessa que aceite a sua obediência e sujeição. [FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 71-75; 153.]; Segunda Escritura de fundação e doação para a instituição do mosteiro.;

; 1554; D. Brites Rodovalho professa como religiosa da Ordem de São Jerónimo com o nome de D. Brites da Coluna. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 80; 153.); D. Brites Rodovalho professa como religiosa da Ordem de São Jerónimo.;

; 1554-08-01; No livro das profissões das religiosas apontou-se o dia 01 de Agosto de 1554 como aquele em que começou a edificar o novo mosteiro. Este foi construído no rocio das hortas da Fonte Coberta. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 83; 153).; Início da construção do edifício do novo mosteiro.;

; 1555-07-28; Faleceu, aos 72 anos de idade em Viana do Alentejo, Dona Brites Dias Rodovalho. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1.ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 83,151).; Faleceu Dona Brites Dias Rodovalho.;

; 1558; Alvará de D. Sebastião que autoriza o mosteiro de Jesus a possuir os bens doados pelas primeiras freiras professas. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 76; 154).; D. Sebastião concede alvará para mosteiro de Bom Jesus.;

; 1560; Foi no ano de 1560 que as freiras do mosteiro do Bom Jesus foram transferidas para o novo edifício nas hortas da Fonte Coberta. Para o novo edifício foram transladados os ossos da fundadora onde se enterraram no coro baixo, debaixo da coluna de mármore que suporta o coro alto. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 83; 154).; Transferência das freiras para o novo edifício, e a trasladação dos ossos de D. Brites da Coluna.;

; 1568; Faleceu em Alcáçovas o 3.º Senhor de Alcáçovas. Está sepultado na capela do Espírito Santo da Igreja do Salvador. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 45).; (a rever); Faleceu o 3º Senhor de Alcáçovas - D. Fernando Henriques.;

; 1568; D. Henrique Henriques, 4º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 58).; (a rever); D. Henrique Henriques assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1571; No ano de 1571 nasceu em Alcáçovas, D. Jorge Henriques. Filho de D. Henrique Henriques e da sua 2ª esposa, D. Maria de Aragão. Herdou o título de Senhor das Alcáçovas por morte de seu irmão, D. João Henriques. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 61).; (a rever); Nasceu o 6º Senhor das Alcáçovas ? D. Jorge Henriques.;

; 1573; O rei D. Sebastião passa por Viana do Alentejo no percurso de uma viagem pelo Alentejo e pelo Algarve. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, p. 154).; O rei D. Sebastião passa por Viana do Alentejo.;

; 1576; Faleceu em Alcáçovas o 4.º Senhor de Alcáçovas. Está sepultado na capela do Espírito Santo da Igreja do Salvador. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 58).; (a rever); Faleceu o 4º Senhor de Alcáçovas - D. Henrique Henriques.;

; 1576; D. João Henriques, 5º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 60).; (a rever); D. João Henriques assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1578/9; Após ter ficado ferido na Batalha de Alcácer ? Quibir, foi levado preso para Tetuão, cidade do noroeste de Marrocos, onde viria a falecer. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 60).; (a rever); Faleceu o 5º Senhor de Alcáçovas - D. João Henriques.;

; 1578/9; D. Jorge Henriques, 6º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 61).; (a rever); D. Jorge Henriques assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1598; D. Jorge Henriques casou-se com 27 anos de idade, com D. Catarina de Brito Brandão. Sobrinha do Bispo de Cabo -Verde D. Frei Pedro Brandão. Deste matrimónio nascerá o 7º Senhor das Alcáçovas, D. Henrique Henriques. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 61).; (a rever); D. Jorge Henriques casa-se com D. Catarina de Brito Brandão.;

; Século XVI; O hospital/albergaria de Santa Maria ou de Nossa Senhora da Graça é integrado na Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, p. 154).; O hospital/albergaria de Santa Maria é integrado na Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo.;

; 1601-09-21; A 21 de Setembro de 1601 nasceu em Alcáçovas, D. Henrique Henriques. Filho de D. Jorge Henriques e D. Catarina de Brito Brandão. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 63).; (a rever); Nasceu o 7º Senhor das Alcáçovas ? D. Henrique Henriques.;

; 1627-04-30; A 30 de Abril de 1627, D. Henrique Henriques casou ?se com D. Maria Luísa Pereira de Menezes, herdeira do morgadio de Paço de Arcos. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 63).; (a rever); D. Henrique Henriques casou se com D. Maria Luísa Pereira de Menezes.;

; 1628/07; Em Julho de 1628, 6.º Senhor de Alcáçovas, D. Jorge Henriques casa-se, pela 2ª vez, com D. Maria de Menezes. Não houve descendência deste matrimónio. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 62).; (a rever); D. Jorge Henriques casa-se pela 2ª vez.;

; 1656; Faleceu em Alcáçovas, D. Jorge Henriques o 6.º Senhor de Alcáçovas. Está sepultado na capela do Espírito Santo da Igreja do Salvador. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 61).; (a rever); Faleceu o 6º Senhor de Alcáçovas - D. Jorge Henriques.;

; 1656; D. Henrique Henriques, 7º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 63).; (a rever); D. Henrique Henriques assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1657-08-28; A 28 de Agosto de 1657 nasceu no S. José em Lisboa, D. Jorge Henriques Pereira de Faria. Filho mais velho e herdeiro de D. Henrique Henriques e D. Maria Luiza de Menezes. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 75).; (a rever); Nasceu o 8º Senhor das Alcáçovas ? D. Jorge Henriques Pereira de Faria.;

; 1685; Faleceu em Alcáçovas, D. Henrique Henriques o 7.º Senhor de Alcáçovas. Está sepultado na capela do Espírito Santo da Igreja do Salvador. Este foi o último Senhor a ser sepultado na Matriz. Os Senhores que lhe sucederam foram sepultados em jazigos de Família no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 74).; (a rever); Faleceu o 7º Senhor de Alcáçovas - D. Henrique Henriques.;

; 1685; D. Jorge Henriques Pereira de Faria, 8º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 75).; (a rever); D. Jorge Henriques Pereira de Faria assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1686-04-17; D. Jorge Henriques Pereira de Faria, 8º Senhor de Alcáçovas, recebe pelo rei D. Pedro II o Reguengo de Alcalá. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 75).; (a rever); D. Jorge Henriques Pereira de Faria recebe o Reguengo de Alcalá e o senhorio de Alcáçovas.;

; 1686-08-18; D. Jorge Henriques Pereira de Faria, 8º Senhor de Alcáçovas, casou-se com D. Madalena Luiza de Bourbon, filha dos 2ºs Condes de Avintes. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 75).; (a rever); D. Jorge Henriques Pereira de Faria casou-se com D. Madalena Luiza de Bourbon.;

; 1688-08-06; A 6 de Agosto de 1688 nasceu em Palmela, D. António Henriques Pereira Faria de Lancastre. Filho de D. Henrique Henriques e D. Maria Luiza Eufrazia de Menezes. Senhor de Alcáçovas, fidalgo escudeiro, Alcaide Mor de Faro. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 77).; (a rever); Nasceu o 9º Senhor das Alcáçovas ? D. António Henriques Pereira Faria de Lancastre.;

; 1716; D. Jorge Henriques Pereira de Faria faleceu em Lisboa. Está sepultado no jazigo de Família no Cemitério dos Prazeres. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 75).; (a rever); Faleceu o 8º Senhor de Alcáçovas - D. Jorge Henriques Pereira de Faria.;

; 1716; D. António Henriques Pereira Faria de Lancastre, 9º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 77).; (a rever); D. António Henriques Pereira Faria de Lancastre, 9º Senhor assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1723; Em 1723 nasceu em Lisboa, D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria. Filha de António Pereira Faria de Lancastre e de D. Josefa Francisca, Condessa de Scherffenberg. D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria, Senhora das Alcáçovas, do Reguengo de Alcalá e de Figueiró da Granja. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 78).; (a rever); Nasceu o 10º Senhor (a) das Alcáçovas ? D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria.;

; 1744-03-05; D. António Henriques Pereira Faria de Lancastre faleceu em Lisboa. Está sepultado no jazigo de Família no Cemitério dos Prazeres. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 77).; (a rever); Faleceu o 9º Senhor de Alcáçovas - D. António Henriques Pereira Faria de Lancastre.;

; 1744; D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria assume o Senhorio de Alcáçovas, 10º Senhor (a) de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 78).; (a rever); D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1746; Em 1746 D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria10º Senhor (a) das Alcáçovas casou se com D. José de Lancastre e Saldanha. este vedor das Rainhas D. Mariana Victoria, D. Mariana d´Austria e D. Maria I, Gentil Homem da Câmara do Rei D. José, 6º neto, por vaornia, do Rei D. João II. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 78).; (a rever); Casamento de D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria, com D. José de Lancastre e Saldanha.;

; 1755-08-07; A 7 de Agosto de 1755 nasceu em Lisboa o 11º Senhor das Alcáçovas, D. Caetano Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre. Filho de D. Leonor Henriques e de D. José de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 79).; (a rever); Nasceu o 11º Senhor das Alcáçovas - D. Caetano Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1777; No ano de 1777 do nasceu em Viana do Alentejo o Padre Luís António da Cruz. Foi baptizado nesse mesmo a 30 de Abril. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 124; 155).; Nascimento do Padre Luís António da Cruz.;

; 1785-10-25; A 25 de Outubro de 1785 D. Caetano Henriques Pereira de Faria de Lancastre casou-se D. Maria Domingas de Castro. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 79).; (a rever); Celebração do Casamento de D. Caetano Henriques Pereira de Faria de Lancastre com D. Maria Domingas.;

; 1788-02-17; A 17 de Fevereiro de 1788 nasceu em Lisboa o 11º Senhor (a) das Alcáçovas, D. Teresa Francisca de Paula Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre. Filha de Caetano Henriques e de D. Maria de Castro. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 80).; (a rever); Nasceu o 12º Senhor (a) das Alcáçovas - D. Teresa Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1808; D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria faleceu em Lisboa. Está sepultada no jazigo de Família no Cemitério dos Prazeres. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 78).; (a rever); Faleceu o 10º Senhor de Alcáçovas - D. Leonor Maria Anna Henriques Pereira de Faria.;

; 1808; D. Caetano Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre, 11º Senhor de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 79).; (a rever); D. Caetano Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1808-02-21; A 21 de Fevereiro de 1808 D. Teresa Henriques Pereira de Faria de Lancastre casou-se D. Luis de Vasconcelos de Sousa, vedor da Infanta Isabel Maria. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 80).; (a rever); Celebração do Casamento de D. Teresa Henriques Pereira de Faria de Lancastre com D. Luis de Sousa.;

; 1811-12-12; A 12 de Dezembro de 1811 nasceu em Lisboa o o 1º Conde de Alcáçovas e 13º Senhor das Alcáçovas, D. Francisco de Sales Henriques Pereira de Faria Saldanha Vasconcelos de Lancastre. Filho da 12ª de Alcáçovas, D. Teresa Francisca de Paula Henriques Pereira de Faria e de D. Luís Vasconcelos e Sousa. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 82).; (a rever); Nasceu o 1º Conde e 13º Senhor das Alcáçovas - D. Francisco de Sales Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1819-08-24; A 24 de Agosto de 1819 nasceu em Lisboa o o 2º Conde de Alcáçovas e 14º Senhor das Alcáçovas, D. Caetano de Sales Henriques Pereira de Faria Saldanha Vasconcelos de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 83).; (a rever); Nasceu o 2º Conde e 14º Senhor das Alcáçovas - D. Caetano de Sales Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1822-03-22; D. Caetano Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre faleceu em Lisboa. Está sepultado no jazigo de Família no Cemitério dos Prazeres. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 79).; (a rever); Faleceu o 11º Senhor de Alcáçovas - D. Caetano Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1822; D. Teresa Francisca de Paula Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre, 12º Senhor (a) de Alcáçovas assume o Senhorio de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 80).; (a rever); D. Teresa Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1824-01-02; D. Teresa Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre faleceu em Lisboa. Está sepultada no jazigo de Família no Cemitério dos Prazeres. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1.ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 80).; (a rever); Faleceu o 12º Senhor (a) de Alcáçovas - D. Teresa Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1824; D. Francisco de Sales de Lancastre assume o Senhorio de Alcáçovas em 1824 e o Condado em 1834. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 82).; (a rever); D. Francisco de Sales de Lancastre assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1836; O código administrativo de 1836 inicia a reorganização administrativa sob uma perspectiva centralista. O número de concelhos, passa de mais de 800 para 343. Os reformadores de 1836 extinguem o concelho de Aguiar, com foral desde 1269, e concelho de Alcáçovas com foral desde 1269. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, pp. 43-44).; Extinção dos Concelhos de Aguiar e de Alcáçovas.;

; 1840; D. Caetano de Sales de Lancastre assume o Condado em 1840. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 83).; (a rever); D. Caetano de Sales de Lancastre assume o Senhorio de Alcáçovas.;

; 1840-05-21; Faleceu em Lisboa o 13º Senhor de Alcáçovas - D. Francisco de Sales Henriques Pereira de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 82).; (a rever); Faleceu o 13º Senhor de Alcáçovas - D. Francisco de Sales Henriques Pereira de Lancastre;

; 1843-01-02; Os pais de Isidoro de Sousa chegam a Viana do Alentejo no ano de 1843. António José de Sousa ( posteriormente conhecido como Médico de Sousa) veio preencher o partido médico de Viana. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 16).; António José de Sousa (Médico de Sousa) chega a Viana do Alentejo.;

; 1843-04-04; A 4 de Abril do ano de 1483 nascia, em Viana do Alentejo, António Isidoro de Sousa. Filho do médico António José de Sousa, que veio exercer em Viana nesse mesmo ano, e de Maria José de Sousa. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 30).; Nascimento de António Isidoro de Sousa.;

; 1846-05-11; A 11 de Maio de 1846 nasceu em Lisboa o o 3º Conde de Alcáçovas e 15º Senhor das Alcáçovas, D. Luís Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 84).; (a rever); Nasceu o 3º Conde e 15º Senhor das Alcáçovas - D. Luís Henriques de Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1848-09-16; O testamento foi redigido por António Joaquim de Oliveira, de Alvito, em casa do testador por este se encontrar doente e de cama. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 127, 155).; Redação do testamento do Padre Luís António da Cruz.;

; 1848-09-26; Faleceu em Viana do Alentejo aos 71 anos de idade. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 129,155.]; Falecimento do Padre Luís António da Cruz.;

; 1848-10-28; A 28 de Outubro de 1848 foi elaborado um inventário dos bens que ficaram por falecimento do instituidor. Constam deste inventario listas de roupa branca, móveis louça, gado, peças de arame, estanho, ouro, vidro e prata. Junto existe uma lista dos bens que foram legados apenas em usufruto a diversas pessoas, que por sua morte, ficariam para o Montepio. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 130, 155.]; Fundação do Instituto de Piedade e Beneficência, Inventariação dos bens deixados pelo fundador.;

; 1850; O liceu foi fundado na década de 1850. Leccionava -se português, francês e latim. Era frequentado pelos filhos dos melhores sucedidos, independentemente da origem social. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 40).; Liceu fundado pelo Instituto de Piedade e Beneficência.;

; 1851; Foi no ano de 1851 que a Capela do Santíssimo ficou concluída. A 8 de Dezembro do mesmo ano ocorreu a primeira festa do Santíssimo. a entrada para a capela fazia-se pelo interior da Igreja Matriz. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 139-140, 153).; Conclusão da Capela do Santíssimo Sacramento em Viana do Alentejo.;

; 05/1851; António José de Sousa (Médico de Sousa) preocupado com as questões sociais e animado pela ideia do progresso, liberal convicto, adere, logo em maio ao movimento regenerador. Este movimento era encabeçado por homens como Alexandre Herculano e Fontes Pereira de Melo. Em Viana, Médico de Sousa assume uma acção política e social destacada, enfrentando com dificuldades a oposição conservadora. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 16).; António José de Sousa (Médico de Sousa) adere ao movimento regenerador.;

; 1852; No ano de 1852 foi elaborado um documento esclarecedor sobre a orgânica do Instituto de Piedade e Beneficência. Junto a este documento surge um alvará de aprovação. Divide-se em seis capítulos: o primeiro diz respeito à administração do Instituto; o segundo ao Hospício das Irmãs de Caridade; o terceiro ás Escolas; o quarto á Capela; o quinto ao Montepio; e o sexto aos prédios que revertem ao fundo do Instituto. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 130, 155).; Aprovação do regulamento do Instituto de Piedade e Beneficência.;

; 1852; Desde 1852 que Médico de Sousa é o grande promotor e gestor de obras públicas, funções que desempenha gratuitamente. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 16).; Médico de Sousa é o grande promotor e gestor de obras públicas.;

; 1853-06-16; As Irmãs de caridade que provenientes da Congregação de S. Vicente de Paula de Lisboa dão entrada no hospício do Insituto de Piedade e Beneficência. Segundo o regulamento a administração do instituto tinha de satisfazer das irmãs de caridade em termos de alimentação, vestuário, calçado e obras no edifício do Hospício. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 131 155).; Irmãs da Congregação de S. Vicente de Paula dão entrada do Insituto de Piedade e Beneficência.;

; 1859; Em 1859, com o empenho da mulher, Maria José de Sousa, cria o asilo provisório da infância desvalida, destinado inicialmente a recolher e alimentar crianças pobres de ano e meio a 4 anos de idade, durante os períodos em que as suas mães trabalham, acolhendo também crianças órfãs. foi das primeiras creches estabelecidas em Portugal, consolidada em 1866 com a constituição da Associação de Caridade. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 17).; Médico de Sousa e a sua mulher Maria José de Sousa criam o asilo provisório da infância desvalida.;

; 1859-09-27; A 27 de Setembro de 1859 foram transladados os ossos do Padre Luís António da Cruz do cemitério da vila para um mausoléu da Igreja Matriz de Viana, local onde permanecem até hoje. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 134, 156).; Transladação dos ossos do Padre Luís António da Cruz para o mausoléu da Igreja Matriz.;

; 1864; Concluído o curso de 4 anos no Instituto Agrícola de Lisboa, António Isidoro de Sousa produz, aos 21 anos, uma tese final sobre a agricultura alentejana. Embora restrita ao concelho de Viana, mereceu publicação na revista Archivo Rural, em 1864. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 18).; António Isidoro Sousa elaborou tese sobre a agricultura no concelho de Viana do Alentejo.;

; 1865; D. Luís de Henriques de Lancastre 3º Conde de Alcáçovas, 13º Senhor de Alcáçovas assume o Condado de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 84).; (a rever); D. Luís de Henriques de Lancastre 3º Conde de Alcáçovas assume o Condado de Alcáçovas.;

; 1870; António Isidoro Sousa promoveu o associativismo agrícola, sendo, a partir da década de 1870, co- fundador da Liga de Lavradores do Baixo Alentejo e membro da Real Associação Central da Agricultura Portuguesa. Em 1888 assume um papel relevante designadamente como organizador do Congresso Agrícola. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 16).; António Isidoro Sousa torna-se co-fundador da liga dos Lavradores do Baixo Alentejo.;

; 1876; Foi no ano de 1876 que foi redigido o Tombo dos bens do hospital de Nossa Senhora da Graça. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 44-45, 156).; Redação do Tombo dos bens do hospital de Nossa Senhora da Graça.;

; 1876; No ano de 1876 teve início as aulas de alfabetização para adultos. Foram encerradas meses mais tarde por falta de alunos, que gradualmente deixaram de comparecer. Os operários chegavam muito tarde e muito cansados dos trabalhos rurais. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 40).; Início das aulas de alfabetização para adultos.;

; 1877-07-26; A 26 de Julho de 1877 nasceu em Lisboa o o 4º Conde de Alcáçovas e 16º Senhor das Alcáçovas, D. Caetano Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 85).; (a rever); Nasceu o 4º Conde e 16º Senhor das Alcáçovas - D. Caetano Henriques de Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1892; Faleceu em Lisboa o 3º Conde e 13º Senhor de Alcáçovas D. Luís Henriques Pereira de Faris Saldanha de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 84).; (a rever); Faleceu o 3º Conde e 13º Senhor de Alcáçovas - D. Luís Henriques Pereira de Lancastre;

; 1892; D. Caetano Henriques Pereira de Faria de Lancastre 4º Conde de Alcáçovas, 16º Senhor de Alcáçovas assume o Condado de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 85).; (a rever); D. Caetano Henriques de Lancastre 4º Conde de Alcáçovas assume o Condado de Alcáçovas.;

; 1892-10-21; A 21 de Outubro de 1892 é formada a União Vinícola e Oleícola do Sul, (UVOS) decerto a primeira cooperativa agrícola portuguesa. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 6).; A União Vinícola e Oleícola do Sul é formada.;

; 1893; No ano de 1893, no âmbito de actuação da União (UVOS), António Isidoro de Sousa promoveu a criação da Escola Industrial Médico Sousa. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 35).; Criação da Escola Industrial Médico Sousa.;

; 1893-06-05; No dia 5 de Junho de 1893, pelas 2h 30 da tarde, junto á estação do caminho-de-ferro de Viana do Alentejo. O rei D. Carlos I e a sua esposa, a rainha D. Amélia, acompanhados do Presidente do Conselho de Ministros e Ministro dos Negócios Estrangeiros, do Ministro do Reino, do Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, dos altos dignitários da Corte e das autoridades Eclesiásticas, Civis e Militares, procederam ao assentamento, com as formalidades do estilo, da pedra angular da 1ª adega social portuguesa. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 5).; D. Carlos I e sua esposa procederam ao assentamento da pedra angular da 1ª Adega Social Portuguesa.;

; 1894; Decorria o ano de 1894 fase de arranque da adega cooperativa, em que Isidoro de Sousa comentava a situação portuguesa como «[...] é triste contemplar o profunda abatimento, o desânimo, que lavram no seu da classe rural[...]». Reporta-se à crise política portuguesa, iniciada em 1890 com o ultimato inglês, que é agravada pela crise económica que vara a Europa até à Grande Guerra. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, pp. 21-22).; Fase de arranque da adega cooperativa.;

; 1894-02-14; A 14 de Fevereiro de 1894 faleceu em Lisboa D. Caetano de Sales Henriques Pereira de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 83).; (a rever); Faleceu o 2º Conde de Alcáçovas - D. Caetano de Sales Henriques Pereira de Lancastre;

; 1895; No ano de 1895 foi criado o Montepio de Nossa Senhora D' Aires com o objectivo de socorrer os associados doentes, impossibilitados de trabalhar ou as viúvas e órfãos deles. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p.40).; Criação do Montepio de Nossa Senhora D' Aires.;

; 1895-07-12; A 12 de Julho de 1895, na sequência de mais um código administrativo, o concelho de Viana torna a ser suprimido e anexado ao de Évora. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 47).; O concelho de Viana do Alentejo é suprimido e é anexado ao Concelho de Évora.;

; 1898-01-13; António Isidoro de Sousa encabeçou o movimento que se bateu pela restauração da independência do concelho, perdida para Évora, em 1895. A independência do concelho foi recuperada a 13 de Janeiro de 1898. António Isidoro de Sousa foi eleito presidente da nova câmara neste mesmo ano, cargo que exerceu apenas um ano e que não terá aceitado renovar. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 27).; Restauração do Concelho.;

; 1899-05-28; António Isidoro de Sousa incentivou a associação dos agricultores e o cooperativismo dos operários que sob o seu apoio criaram, em Viana, a Caixa Económica Operária Isidoro de Sousa, em 1899. Nesse mesmo ano a Caixa Económica contava com 249 sócios. Reunia artesãos por conta própria (oleiros, alfaiates), operários (corticeiros, pintores cerâmicos) e empregados (do comércio e da administração). (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 40).; É fundada a Caixa Económica Operária Isidoro de Sousa.;

; 1904-04-14; A 14 de Abril de 1904 nasceu em Lisboa o o 5º Conde de Alcáçovas e 17º Senhor das Alcáçovas, D. Luís Maria Henriques Pereira de Faria Saldanha de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 87).; (a rever); Nasceu o 5º Conde e 17º Senhor das Alcáçovas - D. Luís Henriques de Faria Saldanha de Lancastre.;

; 1905; O mesmo grupo de empregados, operários e artífices que fundaram a Caixa Económica, criaram 6 anos mais tarde, em 1905, a Associação de Socorros Mútuos. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p.40).; Criação da Associação de Socorros Mútuos.;

; 1908; Este asilo estava a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Viana. Foi criado em 1908 por testamento de D. Inês Maria Bule, documento através do qual deixou os seus bens à Santa Casa para a criação de um asilo para cegas. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 53, 156).; Criação do asilo Jesus Maria José em Viana do Alentejo.;

; 1913; No ano de 1913 foi elaborada uma reforma do Regulamento do Instituto de Piedade e Beneficência. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 135, 156).; Reforma do Regulamento do Instituto de Piedade e Beneficência.;

; 1914; No ano de 1914 foi inaugurado o asilo Jesus Maria José, com administração a cargo da Santa Casa da Misericórdia. [FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, p. 156).; Inauguração do asilo Jesus Maria José.;

; 1914-12-19; A 19 de Dezembro de 1914 faleceu, em Viana do Alentejo, António Isidoro de Sousa vítima de hemorragia cerebral. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 28).; Faleceu António Isidoro de Sousa.;

; 1936-12-26; A 26 de Dezembro de 1936 nasceu em Lisboa o o 6º Conde de Alcáçovas e 18º Senhor das Alcáçovas e represetante do título de Visconde do Torrão, D. Caetano Henriques de Mendia de Faria Saldanha de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 88).; (a rever); Nasceu o 6º Conde e 18º Senhor das Alcáçovas - D. Caetano Henriques de Mendia Saldanha de Lancastre.;

; 1940-04-28; A 28 de Abril de 1940, com a presença do irmão José Fernando de Sousa, e de figuras menores do regime, foi inaugurado um busto em sua homenagem na praça da República. (SOUSA, João Manuel Santana de, História da Primeira Adega Social Portuguesa. Viana do Alentejo, 1893-1906, 1ª ed., Viana do Alentejo, 1994, p. 28).; Inauguração um busto em homenagem a António Isidoro de Sousa na praça da República.;

; 1942; A capela foi demolida, não existindo qualquer vestígio da sua existência. No Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (SIPA), a demolição é documentada, em fotografia, como tendo acontecido em 1942. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 140-141, 156).; Demolição da Capela do Santíssimo Sacramento.;

; 1960; D. Caetano Henriques de Mendia Pereira Saldanha de Lancastre 6º Conde de Alcáçovas, 18º Senhor de Alcáçovas e 5º Conde da Cuba assume o Condado de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 88).; (a rever); D. Caetano Henriques de Lancastre 6º Conde de Alcáçovas assume os diversos títulos.;

; 1960; D. Luís Maria Henriques Pereira de Faria de Lancastre 5º Conde de Alcáçovas, 17º Senhor de Alcáçovas assume o Condado de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 87).; (a rever); D. Luís Henriques de Lancastre 5º Conde de Alcáçovas assume o Condado de Alcáçovas.;

; 1960-06-14; A 14 de Junho de 1960 faleceu em Lisboa D. Caetano de Sales Henriques Pereira de Lancastre, 4º Conde de Alcáçovas e 16º Senhor de Alcáçovas. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 85).; (a rever); Faleceu o 4º Conde de Alcáçovas - D. Caetano de Sales Henriques Pereira de Lancastre;

; 1969; No ano de 1969 nasceu em Lisboa o 7º Conde e 19º Senhor das Alcáçovas, Conde da Cuba e representante do título de Visconde do Torrão, D. Luís Perez Quesada Henriques de Lancastre.; (a rever); Nasceu o 7º Conde e 19º Senhor das Alcáçovas - D. Luís Perez Quesada Henriques de Lancastre.;

; 1979-01-08; A 8 de Janeiro do ano de 1979 por despacho do Ministério dos Assuntos Sociais o Instituto de Piedade e Beneficência foi extinto e integrado com todos os seus bens e valores na Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo. (FARRICA, Fátima, No Espaço e No Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), 1ª ed., Viana do Alentejo, Novembro 2015, pp. 135, 156).; Extinção do Instituto de Piedade e Beneficência e sua integração na Santa Casa da Misericórdia.;

; 1982-11-22; A 22 de Novembro de 1982 faleceu em Lisboa D. Luís Maria Henriques Pereira Faria de Saldanha de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 87).; (a rever); Faleceu o 5º Conde de Alcáçovas - D. Luís de Sales Henriques Pereira de Lancastre.;

; 1999; No ano de 1999 D. Luís Perez Quesada Henriques de Lancastre 7º Conde e 19º Senhor das Alcáçovas Conde de Cuba e representante do título de Visconde do Torrão assume os diversos títulos. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 89).; (a rever); D. Luís Perez Quesada Henriques de Lancastre 7º Conde de Alcáçovas assume os diversos títulos.;

; 1999-04-22; A 22 de Abril de 1999 faleceu em Lisboa D. Caetano Henriques de Mendia Saldanha de Lancastre. (CORREIA, André, Os senhores das Alcáçovas e os condes de Alcáçovas, 1ª ed., Alcáçovas, Fevereiro 2017, p. 88).; (a rever); Faleceu o 6º Conde de Alcáçovas - D. Caetano Henriques de Mendia Saldanha de Lancastre.;


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